A conclusão do estudo é que o etanol aparece como uma das oportunidades mais estáveis e de baixo risco no mercado mundial de biocombustíveis. Porém, novas tecnologias e o desenvolvimento da indústria de biocombustíveis em diversos países terão impacto no quadro mundial, alterando lógicas de mercado.
Os biocombustíveis estão prestes a apresentar um crescimento contínuo de 2,2% ao ano em sua capacidade de produção global. Segundo cálculos da Lux Research, conceituada empresa de consultoria com base em Boston (EUA), isso fará com que a capacidade anual chegue a 254,4 bilhões de litros até 2022, um número 14,7% superior em relação aos atuais 221,8 bilhões de litros.
De acordo com o estudo, os próximos cinco anos serão marcados por inúmeros avanços tecnológicos. Ainda assim, o etanol de primeira geração é considerado um dos combustíveis comercialmente mais estáveis dessa indústria, contribuindo fortemente para a expansão da capacidade de produção entre 2017 e 2021.
Em contrapartida, o biodiesel terá um declínio. Conforme a Lux Research, essa queda significativa será ocupada com o rápido crescimento de opções drop-in, como diesel renovável, gasolina renovável e biocombustíveis para aviação, além do etanol 2G.
“A indústria global de biocombustíveis amadureceu e está bem definida em seus caminhos”, aponta o estudo, que declara: “O início de uma nova era está se aproximando rapidamente, com tecnologias emergentes que elevarão a indústria global de biocombustíveis para um ponto que irá alterar a paisagem futura. Novas instalações terão como alvo o baixo carbono e biocombustíveis drop-in de alto desempenho”.
A pesquisa da Lux Research envolveu mais de duas mil plantas industriais, de 1.461 empresas, instaladas em 90 países e que foram capazes de fornecer dados sobre suas capacidades de produção até 2022. Os detalhes o novaCana apresenta a seguir.