SÃO PAULO (Reuters) - A fixação de preços das usinas de cana do Brasil no mercado futuro de Nova York para a safra 2017/18 atingiu, até o final de outubro, 8 milhões de toneladas, ou 30,6 por cento da exportação projetada para o país, estimou nesta segunda-feira a Archer Consulting, em seu quinto levantamento sobre as vendas antecipadas do adoçante.
O ritmo de fixação é o maior já registrado para esta época do ano, com preços e um câmbio favorável pra exportações.
"Em safras anteriores, o percentual máximo de fixação acumulada até o mês de outubro foi de 25 por cento em 2014/15", destacou a consultoria em relatório a clientes.
"Preços remuneradores incentivam as usinas a anteciparem suas fixações. O percentual só não é maior devido a uma enorme parcela das usinas que estão impossibilitadas de fixar preços por restrições de crédito", completou.
O preço médio apurado nas fixações foi de 17,21 centavos de dólar por libra-peso, segundo a consultoria. Assim, o valor médio ajustado de fixação, considerando as NDFs (contratos a termo de dólar com liquidação financeira), aponta para 1.544,96 reais por tonelada.