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04/07/2016 - Fenasucro aposta em nova etapa do setor.

Após anos de crise, com retração dos negócios e perda de postos de trabalho, enfim, toda cadeia produtiva da cana-de-açúcar acredita em uma virada do setor. “Retomada, crescimento, energia limpa e consumo de açúcar e etanol. Estas são as palavras de ordem da Fenasucro & Agrocana”, afirma o gerente geral do evento, Paulo Montabone. A 24ª edição da feira será realizada de 23 a 26 de agosto, em Sertãozinho.

A aposta deste ano é a grade de conteúdos e atualização tecnológica. “Para que nesta fase de retomada e crescimento do setor sucroenergético, a Fenasucro seja o marco zero para conseguir vislumbrar, nos próximos anos, os investimentos que serão feitos”, frisa.

Segundo o secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, o segmento sai de um período de sobrevivência e, agora, parte para um momento de virada. “Apesar de toda crise, que levou empresas a fecharem e a demitirem milhares de pessoas, o setor continuou a se desenvolver e a buscar inovação”, afirma. “E a mudança de Governo é um fator de animação, pois restabelece a confiança e cria uma conjuntura política, legislativa e econômica mais favorável”, reforça.

O presidente do Ceise BR, Paulo Gallo, explica que, desde 2008, há apenas notícias ruins no setor. “Tivemos um congelamento do etanol por praticamente cinco anos, em que as usinas absorveram os custos, sem poder repassar no preço do produto”, diz.

Quadro que mudou a partir de 2015, com a melhora nos preços do açúcar e etanol. “Por isso, é com muita expectativa e esperança que esperamos uma virada, de fato, a partir deste ano. ”

Para Montabone, a Fenasucro será a conexão com a nova era do setor sucroenergético. “Acredito que em agosto teremos muitas surpresas e coisas boas acontecendo para o nosso setor e nossa região”, ressalta.

Um novo Proálcool

Dentro desta nova era do setor tem se falado até mesmo em um novo Proálcool, devido ao etanol de segunda geração; à possibilidade que se tem com os subprodutos; e à eficiência que os equipamentos passam a ter. “A tecnologia, informação e a troca de experiência com outros mercados, está fazendo com que, hoje, um alqueire de cana-de-açúcar passe a render duas vezes mais do que renderia”, resume Paulo Montabone.

Sertãozinho confiante

A certeza da retomada vem como um grande alento para Sertãozinho, um dos municípios mais castigados pela crise no setor sucroenergético. Carlos Roberto Liboni, secretário de Desenvolvimento Econômico da cidade, afirma que o sofrimento foi muito intenso. “E, ainda existe algum resquício de sofrimento a vencer. Mas, Sertãozinho entrou nessa escala de problemas antes da média nacional da indústria. E talvez em função disso, a gente também sai na frente”, comenta.

Para ele, a sensação é de que o setor já parou de cair e tem sinais de recuperação. “Tivemos uma safra boa e melhores preços, produção, consumo e clima”, diz. “Tem-se uma conspiração generalizada em torno do setor. Diria que as usinas de açúcar já perceberam isso, se capitalizaram e estão saindo daquela situação de desespero”, completa.

Liboni ressalta que a recuperação de Sertãozinho e suas indústrias vai acontecer, só que lentamente. “O processo de recuperação já começou e promete resultados de curtos prazos. Vai melhorar gradativamente a cada ano”, frisa.

E, segundo o secretário, na cadeia produtiva, o setor de equipamentos é o que mais impacta a economia de Sertãozinho. “Para o ano que vem já teremos resultados expressivos e positivos, com recuperação de empregos”, garante.

Geração de empregos

Para o presidente do Ceise BR, Paulo Gallo, a expectativa de retomada do setor sucroenergético é boa. “E em Sertãozinho isso recai na geração de empregos”, frisa.

Em 2014, a cidade perdeu cinco mil postos de trabalho e mais cinco mil em 2015. “Dados do Ceise BR apontam que, em abril deste ano, foram 800 demissões na indústria”, afirma. “O que mostra que o município ainda continua desempregando”, reforça.

E cada emprego perdido, afeta de duas a três pessoas. “Em uma cidade de 110 mil habitantes, perder em dois anos mais de 10 mil empregos, afeta uma grande parte da população”, explica.

Um pouco de cautela

O diretor de negócios da Caldema - empresa fabricante de equipamentos industriais de Sertãozinho -, Maurício Moisés, acredita que ainda é muito cedo para apostar em retomada. “Estamos bastante esperançosos, porém, para esta próxima feira não esperamos grandes mudanças”, diz. “Mas, estar presente na Fenasucro é uma forma de contatar clientes e parceiros estratégicos. Este é o principal atrativo para a empresa”, conclui.

Análise > ‘Cana-de-açúcar é paixão’

Sinto que o setor está voltando a ter coragem e acredito que vamos crescer. Não será o boom de antigamente, mas teremos uma retomada boa e que será muito bom para a Fenasucro & Agrocana, pois atrairá investimentos. Estar de fora da feira é estar fora do setor, que reage muito rápido. Sempre digo que cana-de-açúcar é paixão. E, se não tiver paixão, não tiver meta, não sobrevive. Mas, tenho muita esperança, em que a geração de energia a partir do bagaço da cana deve vir forte para o futuro. Não a comparo com açúcar e etanol, mas é um olhar para frente. Sempre teremos inovações e novas tecnologias. Agora, precisa ter conhecimento, e esse é o problema do setor. E a Fenasucro vem com essa grade ampliada de conhecimento que vai favorecer demais o setor sucroenergético. A nova geração tem que estar preparada, formar os operadores para assimilar todas as novidades.

José Paulo Stupielo 
Presidente da Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil (Stab)

 
   Autor: Fonte: Marketing RGÉ Equipamentos Industriais
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